Saturday, July 29, 2006

Este Blog X Coligados – Parte 1

Vivo no mundo dos faraós, da grandeza, pompa e dramas universais. Quando escrevo é para descrever desastres cósmicos, batalhas épicas entre heróis míticos de habilidades impossíveis, não para mostrar a beleza e a ironia da vida cotidiana. Este é Lefebvre de Saboya. O livro que ele indica “Sexo Anal – Uma Novela Marrom” exibe o título mais ridículo da existência humana. Difícil esperar algo diferente de um bundalelê criativo.

Desejo preservar meu estado de espírito, a identidade que unifica a atmosfera geral de minhas motivações sentimentais e livro como este é nocivo a minha estrutura interna. Uma ameaça de infecção verminosa em meu mundo de castelos e guerras terríveis.

Não há lugar para bundalelê na minha terra de deuses trágicos.

Apesar de tudo não deixo de apreciar seus escritos. Saboya escreve com leveza. Não quer levantar exércitos, fundar reinos ou desbravar as fronteiras da civilização (como eu ). Ele fala sobre o que observa, um cronista do besteirol cotidiano em linguagem despojada, estilo Salinger, sem orientação doutrinária. Saboya não dá exemplos didáticos de como esta ou aquela classe destrói as delicadezas da vida para comover o espectador engajado, descreve a imbecilidade pura e simples, com lucidez e clareza, sem firulas, simples assim.

Seu estilo se assemelha ao do Janer Cristaldo. Cristaldo é ateu, livre de crenças estruturadas, que exala informalidade, e neste aspecto é igual ao Saboya.

Mas Saboya não está preso a fidelidades literárias, não se indispõe contra um autor só porque a mídia o venera; atitude que em Cristaldo é uma regra anunciada.

Semelhante também ao Saboya, mas com estilo diferente é o Marcos Vasconcelos. Só o título e sua explicação é uma mistura hilária de erudição e jocosidade nordestina. Verbi Grátia que significa por exemplo. Em Verbi Gratia percebo uma combinação entre o divino e o regionalismo despojado.

Verbi Gratia: Imagine um matuto levando sua vivencia abrutalhada e reduzida na roça de cacau. Eis que o bestunto descobre o galinheiro largado no canteiro e lá se adentra buscando satisfações lúdicas.

E se perdem horas ao vento, observando a dinâmica das galinhas, mergulhado no existencialismo da condição galinácea. No chão, um jornal exibe a manchete política, e ao lado, os restos da galinha morta, pois a raposa atacou na noite passada.

Ele descobriu uma lei cósmica. Foi iluminado. O letreiro desce das nuvens e se posiciona defronte aos olhos. Em letras de ouro revela o segredo esquecido:

Com Raposa Na Governança, Não Há Frango Em Segurança.

Pronto, a chave de todos os mistérios está aí. O matuto pode agora entender tudo. Deu um salto epistemológico e alcançou o patamar superior dos esclarecidos. Está resolvido. Deus lhe falou em pessoa.

Mas sua mente não concebe latim, sua mensagem foi captada com os elementos de seu mundo tosco de galinhas e frangos.

É essa a idéia que me passa, o testemunho da glória infinita relatada pela boca de um matuto. Pode não ser a intenção do autor, mas é esta a leitura que faço. É onde vejo a beleza.

Thursday, July 27, 2006

Convocação Para Fundação do Partido Liberal Conservador

Prezados articulistas dos Blogs-Coligados, já foi mencionada nos encontros entre pensadores liberais a importância de se criar um partido político que represente o liberalismo no Brasil. Não existe nenhum partido em tais condições registrado no TSE. no Brasil. Não existe nenhum partido em tais condições registrado no TSE. Sabemos que a fundação de um partido não é fácil, mas estamos numa situação ímpar em que acumulamos vários dos requisitos necessários para dar os primeiros passos. Os articulistas deste blog possuem residência em 8 estados, compartilhamos as mesmas afinidades políticas e possuímos contatos com jornalistas, pensadores e o potencial apoio daqueles que se reunirão nos próximos seminários da entidade Democracia e Liberdade. A oportunidade de realizarmos algo de significativa importância em nossas vidas nos acena, precisamos agarrá-la enquanto ainda temos a chance.

Estou pessoalmente tomando providências neste sentido. Mas preciso agora da declaração de cada um dos interessados para saber se este projeto obterá uma adesão mínima. Devo seguir adiante ? Basta informar que apóia a criação do partido, que no devido tempo concordará em ser co-fundador. Faça-o do modo como lhe aprouver, enviando email, respondendo em meu blog etc, etc.

Um esboço inicial do estatuto já está disponível no blog, onde você poderá dar sua opinião.


PARTIDO LIBERAL CONSERVADOR

ESTATUTO

TITULO I - DO PARTIDO, SEDE, EMBLEMA, OBJETIVO E FILIAÇÃO

CAPÍTULO I - DA DURAÇÃO, SEDE, EMBLEMA

Art. 1º - O Partido LIBERAL CONSERVADOR, pessoa jurídica de direito privado, é declarado por seus fundadores como regido por este estatuto em conformidade com a legislação vigente.

Art. 2º - O Partido LIBERAL CONSERVADOR possui sede na Capital Federal e atua em todo território nacional a serviço de todos os brasileiros.

Art. 3º - O símbolo do Partido LIBERAL CONSERVADOR se compõe de uma figura branca com uma tarja circular e travessão diagonal cobrindo a foice e o martelo centralizado acima dos dizeres: Partido LIBERAL CONSERVADOR.

Art. 4º - O prazo de duração do Partido LIBERAL CONSERVADOR é indeterminado.

CAPÍTULO II - DOS OBJETIVOS

Art. 5º - O Partido LIBERAL CONSERVADOR exercerá suas atividades em todo território nacional, em respeito a este Estatuto, a legislação eleitoral e a Constituição.

Art. 6º - O Partido LIBERAL CONSERVADOR terá como seus objetivos:

Parágrafo primeiro: Promover o liberalismo econômico conforme inspirado nos princípios da Escola Austríaca de Economia.

Parágrafo segundo: Combater toda forma de totalitarismo e ameaça ao Estado Democrático de Direito seja de origem marxista, fascista ou nazista.

Parágrafo terceiro: Defender a liberdade de expressão e o direito a propriedade.

Parágrafo quarto: Defender a liberdade de crenças religiosas e a preservação das comunidades judaicas, católicas e demais entidades cristãs.

Parágrafo quinto: Defender a liberdade dos ateus e dos chamados livres pensadores.

Parágrafo sexto: Combater toda forma de desinformação e promover o pensamento crítico.

CAPÍTULO III - DA FILIAÇÃO PARTIDÁRIA

Art. 7º - toda pessoa que esteja em pleno gozo de seus direitos políticos e que não esteja filiada aos demais partidos poderá ser admitido como filiado ao Partido LIBERAL CONSERVADOR.


Hélio Rodrigues Pereira

Co-fundador do Partido

Tuesday, July 25, 2006

Vacina contra a estupidez

Olavo de Carvalho

Zero Hora, 23 de julho de 2006



Há anos tenho por hábito começar o meu Seminário de Filosofia transmitindo aos recém-chegados a noção dos graus de persuasão, que jazia esquecida nas obras lógicas de Aristóteles até que a desenterrei e a expus no meu livro Aristóteles em Nova Perspectiva, publicado pela Topbooks em 1998 e agora reeditado em grande estilo pela É-Realizações, de São Paulo.

A idéia é simples e poderosa. O que quer que você saiba, ou imagine saber, pode ser absolutamente certo, provável, verossímil ou meramente possível. Por exemplo, é absolutamente certo que você está lendo este artigo agora, é provável que chegue a compreendê-lo, é verossímil que receba dele um vigoroso estímulo intelectual e é meramente possível que, partindo desse empurrão inicial, você venha a se tornar um gênio.

A escala de persuasão depende da disponibilidade das evidências e do valor relativo das provas em cada caso.

A importância decisiva dessa noção provém do seguinte. Se você imagina saber que x é y, mas não consegue distinguir se isso é uma certeza, uma probabilidade, uma verossimilhança ou apenas uma possibilidade entre outras, você não sabe de maneira alguma se x é y ou não é. Não sabe sequer se acredita mesmo nisso. Está apenas falando por falar, esperando que a concordância do ouvinte dê um reforço postiço à sua impressão de saber aquilo que, de fato, você não sabe. Tal é a definição mesma do blefe intelectual, com o agravante de que muitos o praticam num tom de certeza infalível que praticamente obriga o interlocutor a concordar, por medo de pagar mico. O vigarista intelectual finge segurança para poder receber em troca a aprovação que lhe permitirá, da próxima vez, fingir com mais segurança ainda. Muitas carreiras de escritores, de professores, de jornalistas foram construídas inteiramente sobre esse alicerce de geléia.

Saber não é acreditar, não é sentir convicção, muito menos fingir que sente. É estar capacitado a avaliar e julgar aquilo em que se acredita, em comparação com outras crenças alternativas – o que supõe que ao menos uma vez na vida você examinou essas alternativas fazendo abstração da sua crença pessoal e as classificou segundo a escala de persuasão. Isso é impossível quando os jovens são estimulados a aderir rapidamente às crenças dominantes do meio escolar e a apoiar-se no sentimento coletivo de certeza para fazer-se de superiores a quem tenha outra opinião qualquer. O que hoje em dia se chama educação é, na quase totalidade dos casos, um adestramento psicológico na arte de camuflar a temerosa insegurança do intelecto juvenil por trás do blefe arrogante. Estudantes que passem por esse tratamento estão arruinados intelectualmente, mas prontos a odiar quem seus professores os mandarem odiar.

A única vacina possível contra essa destruição da capacidade de discernimento foi inventada por Aristóteles vinte e quatro séculos atrás. Ela consiste em treinar o estudante para discernir, primeiro nas suas próprias crenças, depois nos conhecimentos adquiridos da escola, por fim nas idéias em circulação no meio intelectual em torno, os motivos de credibilidade e respectivos graus de persuasão. Há critérios bem estabelecidos para isso, e o próprio Aristóteles os expôs com uma precisão formidável, o que me permitiu extrair deles a técnica pedagógica do Seminário. Mas, como nas várias turmas em que lecionei em quatro Estados brasileiros jamais pude dar mais de uma aula por mês, tive de me limitar sempre a ensinar o esquema geral da técnica e a implorar que os alunos a praticassem em casa, sem poder supervisionar pessoalmente os exercícios.

Por isso recebi com enorme satisfação, à distância em que estou, a notícia de que meu aluno Carlos Vargas e meu filho Luiz Gonzaga de Carvalho Neto, dois dos sujeitos mais inteligentes que já conheci, ambos atualmente lecionando filosofia para adolescentes em Curitiba, adotaram em seus cursos a prática dos graus de persuasão. Não creio que o meu experimento ou o deles chegue um dia a se espalhar -- como deveria -- pelas escolas do Brasil, hoje mais ocupadas em produzir dizimistas para o PT do que em despertar inteligências. Mas creio que o deles, por se dirigir a alunos mais jovens e ter tempo para exercícios repetidos, pode ir muito adiante do meu. O país não aprenderá nada com isso, mas algumas dezenas de brasileiros terão a oportunidade de tomar posse efetiva da inteligência que Deus lhes deu, antes que o Ministério da Educação consiga impedi-los.

Sunday, July 09, 2006


HOW TO MAKE A LIBERTARIAN REVOLUTION
Hélio Rodrigues Pereira


All left movements have been presenting models of economical practice whose foundations are overcome easily by the theoretical argument of the Austrian and Chicago’s School[1] [2] [3]. Though, as strategy and tactics to reach the power, just the left movement has been overcoming the libertarian-conservative thinkers[4] [5] [6] [7] [8].

It’s task of this article to propose a theory of the power, a theory capable to present the road to drive the libertarian-conservative thinkers to the political victory without violating the most basic libertarian principles like being against the violence and fraud, moreover, that it can be rivaled in efficiency, with the Leninist’s and Gramscian’s methods of the communist movement[9] [10].

Thus formulated the problem of creating a strategy of power for the libertarian-conservative movement, the next point is how it should be this strategy of power, what requirements should have a strategy of conquering the political power for a movement based on the libertarian-conservative concerns.

Therefore, was established five main points:

1 - Coherence

The first important requirement for the libertarian revolution is not to violate the most basic principles of the liberty, in other words, to develop a general system of fight without it involves the violent and fraudulent ways of political combat that characterize the Leninism and Gramscism respectively.

2 - Advantage

The second important requirement for the libertarian revolution is know how to create advantage of his own principles against to the opposing movements. It must to know how recognize the strong elements, the potential advantages, and how to explore them to the maximum, and to obtain the largest possible earnings. The identification of an immanent advantage of the libertarian principles that it seek to defend will guarantee his exclusiveness as practice of the libertarian revolution, that cannot be repeated by their opponents' strategy without incurring in adoption of the principles that they want to combat. It is to create a dilemma in that the opponent will be forced to adopt the same tactics to equal the combative efficiency, and thus, being infiltrated by libertarian doctrine, or to accept the defeat in exchange for the orthodox purity then to be extinct.

3 - width

No one strategy to reach the power can be well done if it doesn't count with the support of influential entities in the political sphere. And this support means the church and the business community. For this to be possible it is necessary that the doctrinal basis is flexible to allow alliances with a wide spectrum of the society. It should be sustained on an order-word generic enough until to adjust with the most several longings of the most varied sections of the militancy and of the intellectual causes.

4 - Intellectuals appeal

A good strategy of ideological revolution should be attractive to the intellectuals. It should create tasks for intellectuals to accomplish, and thus, an occupation that puts the opinion makers in prominence. The professional thinkers need to believe, in the same way that it happens in the Marxism and in the Gramscism, that the process libertarian-conservative revolutionary will offer them advantageous positions in the society.

5 - Moral appeal

Finally a good strategy should possess moral appeal. It should evoke noble feelings capable to create public motivation, to facilitate the generation of advertising slogans that it makes possible the formation of a militancy involved in the defense of an ideal as beautiful as the “fight against the starvation”, the “campaign against the poverty”, or any ersatz of the leftist enthusiasm.

These five mentioned characteristics were not established in arbitrary way, at flavor of the imagination, but they just resulted of a study about the reasons of the communist movement has been so well succeeded. It is this study that should guide the formation of an efficient strategy. The inspiration in successful models, moreover, is an epistemological attitude that distinguishes us of the left, since this last one prefers to be guided by ideal models of abstract perfection.
This fundamental difference of epistemological orientation between left and right is one of the keys to supply the most general outlines of as it should be the theory of the power for the libertarian-conservative revolution. This difference epistemological is also the deepest reason that in the long run, the libertarian-conservatism is destined to win their enemies, just need to wake up of his torpor to exercise the full capacity of his potential asleep. The victory of the libertarian-conservatism is seated in his superior attitude for acquired knowledge. All that need be done is to move this advantageous situation for the domain of political combat and make of the leftist disinformation a weapon against themselves.
It is just because of the disinformation that the communist movement is “occupying” the cultural spaces, it is because of the disinformation that the communist movement is consolidating his hegemony and therefore it is the disinformation the main objective which the conservative-libertarian fight needs to invest against to obtain our enemies' destruction.
This way it is not a violence fight, of weapons, it is not a battle that should be fought physically, but intellectual and spiritually, leaving the physical confrontations for the republican institutions that represent the Democratic State of Right.
How such strategy should be? What should this mysterious strategy consist so, such that is capable to accomplish all the five foregoing requirements, and that would give to the movement liberal-conservative a victory chance against the leftist hegemony at least in the long run?
Then, to find out the answer, we will analyze the fundamental elements of the Austrian School. Let us take as example the Austrian Theory of the Trade Cycle. (to see http://www.mises.org/tradcycl/austcycl.asp).
Then let us make the question: What the central concept that guides the theory of the Austrian School to identify the causes of the crises and recession?
Answer: The flaw in preserving the integrity of the economical agents' information.
The lack of integrity of the information among the economical agents corresponds in the economy, the intellectual dishonesty among the cultural agents.
Then, if the solution in the economy it is to eliminate the communication flaws among its agents, eliminating or reducing the state intervention, and with this, its misdirected tendency in the vital information for the trade, for the production of goods and financial operations; the solution in the policy, following the same analysis standard, is to eliminate communication flaws among the cultural agents, also eliminating the ideological interventions and its misdirected tendency in the vital information for the studies and production of knowledge.
Only one attitude can allow us that, only one attitude that fulfills all formulated requirements to be a good strategy of power.
And this attitude, this strategy is:
The defense and promotion of the critical thought, in wide-scale, under the form of Critical Debate, in other words, the Debate guided by rules of critical thought that is capable to give at the end of the dispute, a clearly recognized winner.
The Critical Debate unifies two pillars concepts for the libertarian-conservative revolution that are the acceptance and the credibility.
The defense of the Critical Debate is coherent with the libertarian-conservative principles, because it means the demand of the intellectual honesty as basic foundation of the democracy, of the cultural activity and of the exercise of the right. To defend the Critical Debate is to defend the intellectual honesty in the political and cultural debates as supreme moral value, and to defend this value is to make possible to the road of the liberal revolution a higher level of acceptance than the popularization of the libertarian-conservatism could obtain. The campaign for the intellectual honesty and the critical thought as solution of the political and social problems as solution for all of the conflicts, would allow to obtain us an alliance with a larger group of entities, even those that not supporting the libertarian cause, will believe can win through the critical thought. The advertising appeal of a search for the ethics in the debates, ethics in the cultural events, and making to mean for such slogans the practice in an honest way of discussing, will can to bring to our side, entities like Opus Dei or even materialistic atheists[11].
The intellectual challenge involved in organizing, to criticize, to analyze and to develop modalities of rules to determine how an idea should win a debate will occupy the intellectuals and to do them inclined to support an activity that gives to them an ennobling sense. This sense can still be amplified, if during this campaign, there is identification with a School of Thought, a cultural innovation that makes all of them feel like being part of an original creative process that will give prestige to all the members, infusing them a vanity perspective to be in the vanguard of a revolutionary intellectual activity.
This whole process should be carried through without suspicion that it is serving to the libertarian-conservatism, it is necessary that it happens, during the beginning, without any obvious relation with the libertarian-conservative movement. The purpose of this phase, of this initial process, is to prepare the land; it is to bring an acceptance atmosphere that will extend the carpets for the libertarian revolution. It is the phase of the acceptance. Concluded the phase of the acceptance, extended the carpets inside of the universities, inside of the generating centers of culture, then the second phase will seize its assault objectives. It is when the libertarian and conservative thought, having bibliographical material, having a superior rhetoric and dialectics, will go to win each one of the structured debates, not in a way that the audience can objected, but in a way that confers its winners a credibility degree that never would have if it won any other debate without the recognition of a attentive witness.
In the same way that few people would object the value of who win wins a sporting competition, of who wins a game, the value of the ideas that win a debate structured by rules mutually accepted, will be recognized as never it would be in any another possible scene.
It is of this recognition that the libertarian-conservative movement should build his credibility and to capitalize it for his political profit.

However, to start this process, to make possible the start of the libertarian revolution it is necessary that two intellectual objectives are reached: 1) To present a model of structured debate, in other words, a model based on criteria to decide which opinion should prevail on other. 2) To develop a well succeeded proposal to transform the Critical Debate in a lucrative activity with the purpose of publishing yours practices as thoroughly as possible.
If these two intellectual objectives be conquered, then the Libertarian Conservative Revolution will have half of the victory. Though, such objectives represent a great challenge that would be worthy of being solved by a new work group, or a new thought school that puts the two subjects above as fundamental subjects for the economy and the politics, understanding the integrity of the cultural information as bearer of value and economical meaning.
Because it is not just necessary to be right, it is necessary that rules make this certainty become visible to the eyes of who witnesses the confrontation among the ideas.
And that is a political and economical problem.
I will discuss more about that in the next article.

[1] Mises, L., 1981 [1922], Socialism: An Economic and Sociological Analysis, trans. J. Kahane, available online at http://www.econlib.org/library/Mises/msStoc.html.

[2] Mises, L., 1949, Human Action: A Treatise on Economics, available online at http://www.mises.org/humanaction.asp.

[3] Böhm-Bawerk, Eugen von, "The Positive Theory of Capital and Its Critics," Quarterly Journal of Economics, vol. 9, (January), 1895, pp. 113-131. look http://www.mises.org/content/bawerk.asp

[4] http://www.jrnyquist.com/carvalho_2002_1022.htm

[5] http://www.jrnyquist.com/taam_2003_0403.htm

[6] http://www.jrnyquist.com/guidalli.htm

[7] http://www.jrnyquist.com/taam_2003_1105.htm

[8] http://www.vcrisis.com/index.php?content=letters/200511210932


[9] Murray N. Rothbard (1926-1995) was dean of the Austrian School. This article is excerpted from the first chapter of For a New Liberty: The Libertarian Manifesto.
http://www.mises.org/story/2123

[10] http://www.jonathangullible.com/mmedia/PhilosophyOfLiberty-english_music.swf

[11] Smith Georg. How to Defend Atheism Atheism: The Case Against God (Buffalo, NY: Prometheus, 1980)

http://www.infidels.org/library/modern/george_smith/defending.html

COMO FAZER A REVOLUÇÃO LIBERAL
Hélio Rodrigues Pereira


Todos os movimentos de esquerda tem apresentado modelos de prática econômica cujos fundamentos são facilmente superados pela argumentação teórica da Escola Austríaca e da Escola de Chicago[1] [2] [3] [4].

Todavia, no que diz respeito estratégia e tática para alcançar o poder, são os movimentos de

esquerda que tem superado os pensadores liberais [5] [6] [7] [8].

Em conseqüência disso, o movimento comunista está retornando na América do Sul, ameaçando trazer aos povos e nações a mesma situação trágica que vem se repetindo vez após vez, sempre que o bom senso é substituído pela loucura e o totalitarismo é aclamado como a solução final de todas as misérias humanas [9] [10] [11] [12] [13].

A gravidade de tal situação chegou a tal ponto que só medidas urgentes podem oferecer alguma esperança razoável de contornar tamanha dificuldade, e este senso de urgência tem mobilizado filósofos, pensadores e políticos em busca desesperada de uma reação antes que seja tarde demais [14] [15] [16].

Foi com este propósito que foi lançado o seminário Democracia, Liberdade e o Império das Leis, onde intelectuais, políticos e pensadores liberais procuraram abordar a questão, discutindo soluções [17]. Muitas soluções apresentadas, contudo, são irreais porque não levam em consideração o estado real das coisas e procuram resolver a crise apresentando modelos de código a serem adotados na constituição como se a hegemonia esquerdista fosse alegremente ceder espaço para uma reforma política liberal [18]. Fazendo esta crítica, o filósofo Olavo de Carvalho delineou os requisitos gerais que deveriam ser respeitados para um plano de ação minimamente aceitável [19]. Na mesma linha de pensamento, Ubiratan Jorge Iorio forneceu algumas linhas gerais sobre o que deve ser feito [20].

Respeitando as exigências assinaladas por Olavo de Carvalho e aproveitando as sugestões de Ubiratan Iorio foi elaborado um novo esquema motivado pelo mesmo objetivo.

É tarefa deste artigo propor uma teoria do poder, uma teoria capaz de apresentar o caminho para conduzir os pensadores liberais à vitória política sem violar os princípios mais básicos do liberalismo que é a rejeição à violência e à fraude e que possa se rivalizar em eficiência, com os métodos leninistas e gramscianos do movimento comunista[21] [22].
Formulado então o problema de criar uma estratégia de poder para o movimento liberal surge então a questão de como deve ser esta estratégia de poder, quais requisitos deveriam ter uma estratégia de conquistar o poder político para um movimento baseado no liberalismo.
Foi então estabelecido cinco pontos principais:

1 - Coerência

O primeiro requisito importante para a revolução liberal é a de não violar os princípios mais básicos do liberalismo, é a de desenvolver um programa geral de luta sem que envolva os meios violentos e fraudulentos de combate político que caracterizam respectivamente o leninismo e gramscismo.

2 - Vantagem

O segundo requisito importante para a revolução liberal é a que esta deve saber tirar vantagem de seus próprios princípios em relação aos movimentos adversários. Deve saber reconhecer os elementos fortes, as vantagens potenciais e explorá-los ao máximo para obter o maior ganho possível. A identificação de uma vantagem imanente aos próprios princípios liberais que se visa defender garantirá sua exclusividade como prática da revolução liberal, que não poderá ser repetida pela estratégia de seus adversários sem incorrer em adotar os princípios que eles desejam combater. É criar um dilema em que o adversário será obrigado a adotar a mesma tática para igualar a eficiência combativa, e com isso se deixar contaminar pela doutrina liberal, ou aceitar a derrota em troca da pureza ortodoxa e ser extinto.

3 - Amplitude

Nenhuma estratégia para alcançar o poder pode ser bem sucedida se não contar com o apoio de entidades influentes na esfera política. E este apoio significa a igreja e o empresariado[23]. Para que isto seja possível é necessário que a base doutrinária seja flexível permitindo alianças com um amplo espectro da sociedade [24]. Deve se sustentar numa palavra de ordem genérica o suficiente a ponto de coincidir com os anseios mais diversos dos mais variados setores da militância e das causas intelectuais [25].

4 - Apelo aos intelectuais

Uma boa estratégia de revolução ideológica deve possuir apelo aos intelectuais[26]. Deve criar tarefas para intelectuais cumprirem, e com isso uma ocupação que ponha a classe falante em destaque. Os pensadores profissionais precisam acreditar, no mesmo modo em que se dá no marxismo e no gramscismo, que o processo revolucionário liberal irá lhes oferecer posições vantajosas na sociedade.

5 - Apelo Moral

E por ultimo, uma boa estratégia deve possuir apelo moral. Deve evocar sentimentos nobres capazes de criar motivação pública, facilitar a criação de slogans publicitários que torne possível a formação de uma militância envolvida na defesa de um ideal tão belo como a “luta contra a fome”, o “combate à pobreza”, ou um ersatz qualquer do entusiasmo esquerdista.

Estas cinco características mencionadas não foram estabelecidas fortuitamente ao sabor da livre invenção, mas resultaram de um estudo sobre as razões do movimento comunista ser tão bem sucedido. É este estudo que deve orientar a formação de uma estratégia eficiente. A inspiração em modelos bem sucedidos é, além disso, uma atitude epistemológica que nos distingue da esquerda, já que esta ultima prefere se orientar em modelos ideais de perfeição abstrata[27].
Esta diferença fundamental de orientação epistemológica entre esquerda e direita é uma das chaves para fornecer os contornos mais gerais de como deve ser a teoria do poder para a revolução liberal. Esta diferença epistemológica é inclusive a razão mais profunda de que a longo prazo, o liberal-conservadorismo está destinado a vencer seus inimigos, precisando apenas ser despertada de seu torpor para exercer a plena capacidade de suas potências adormecidas. A vitória do liberal-conservadorismo está assentada em sua atitude superior quanto ao conhecimento adquirido. Tudo que precisa ser feito é deslocar esta situação vantajosa para o terreno de combate político e fazer da desinformação esquerdista uma arma contra eles mesmos.
Pois é justamente por causa da desinformação que o movimento comunista esta “ocupando” os espaços culturais, é por causa da desinformação que o movimento comunista está consolidando o seu domínio e portanto é a desinformação o alvo principal contra o qual a luta liberal conservadora precisa investir para obter a destruição de nossos inimigos.
Desta forma, não é uma luta de violência, de armas, não é uma batalha que deve ser travada fisicamente, mas intelectual e espiritualmente deixando os confrontos físicos para as instituições republicanas que representam a vontade democrática do Estado de Direito.
Como deve ser tal estratégia ? Qual deve ser então esta estratégia misteriosa que é capaz de preencher todos os cinco requisitos acima expostos e que poderia dar ao movimento liberal-conservador uma chance de vitória contra a hegemonia esquerdista mesmo que a longo prazo ?
Para acharmos a resposta, vamos analisar os elementos fundamentais da Escola Austríaca. Tomemos como exemplo a Teoria Austríaca dos Ciclos Econômicos [28]. Façamos então a pergunta: Qual é o conceito central que orienta a teoria da Escola Austríaca a identificar as causas das crises e da recessão?
Resposta: A falha em preservar a integridade das informações dos agentes econômicos.
A falta de integridade das informações entre os agentes econômicos corresponde na economia, a desonestidade intelectual entre os agentes culturais.
Então, se a resposta na economia é eliminar as falhas de comunicação entre seus agentes, eliminando ou reduzindo a intervenção estatal e com isso a sua tendência deformadora nas informações vitais para o comércio, para a produção de bens e operações financeiras; a resposta na política, seguindo o mesmo padrão de análise, é eliminar as falhas de comunicação entre os agentes culturais, eliminando também as intervenções ideológicas e sua tendência deformadora nas informações vitais para os estudos e produção de conhecimento.
E somente uma atitude pode nos conduzir a isto, somente uma atitude que preencha todos requisitos formulados para caracterizar uma boa estratégia de poder.
E esta atitude, esta estratégia é:
A defesa e promoção do pensamento crítico em larga escala sob a forma de Debate Crítico, ou seja, o Debate orientado por regras de pensamento crítico que seja capaz de fornecer ao final da disputa, um vencedor claramente reconhecido[29].
O Debate Crítico reúne dois conceitos pilares para a revolução liberal que são a aceitação e a credibilidade.
A defesa do Debate Crítico é coerente com os princípios do liberalismo, pois significa a exigência da honestidade intelectual como fundamento básico da democracia, da atividade cultural e do exercício do direito. Defender o Debate Crítico é defender a honestidade intelectual nos debates políticos e culturais como valor supremo, e defender este valor é possibilitar ao caminho da revolução liberal um grau de aceitação maior que a divulgação do liberal-conservadorismo poderia obter. A campanha pela honestidade intelectual e o pensamento crítico como solução dos problemas políticos e sociais, como solução para todos os conflitos, nos facultariam obter uma aliança com um leque maior de entidades, que não necessariamente apóiem a causa liberal, mas que acreditam poder vencer pela via do pensamento crítico. O apelo publicitário de uma busca pela ética nos debates, uma ética nos eventos culturais, e fazendo significar para tais slogans a prática de uma forma honesta de Debater, poderá trazer ao nosso lado entidades que vão da Opus Dei aos ateus materialistas[30].
O desafio intelectual envolvido em organizar, criticar, analisar e desenvolver modalidades de regras para determinar como uma idéia deve vencer um Debate irá deixar os intelectuais ocupados e inclinados a favorecer uma atividade que fornece a eles um sentido enobrecedor. Este sentido pode ainda ser amplificado, se no desenrolar desta campanha, houver uma identificação com uma Escola de Pensamento, uma novidade cultural que faça todos se sentirem como que fazendo parte de um processo criativo original que irá prestigiar todos os seus integrantes, incutindo-lhes uma perspectiva vaidosa de estarem na vanguarda de uma atividade intelectual revolucionária.
Todo este processo deve ser realizado sem que se suspeite que esteja ocorrendo a serviço do liberalismo, é necessário que aconteça sem que haja, no início, qualquer vinculação clara com o movimento liberal e conservador. O propósito desta fase, deste processo inicial, é preparar o terreno, é trazer uma atmosfera de aceitação que estenderá o tapete para a revolução liberal. É a fase da aceitação. Concluída a fase da aceitação, estendido os tapetes para dentro das universidades, para dentro dos centros formadores de cultura, então a segunda fase será a de tomar todos os seus alvos de assalto.
É quando o pensamento liberal e conservador, armado de material bibliográfico, armado de uma retórica e dialética superior, irá vencer cada um dos debates estruturados, não de um modo que a platéia possa contestar, mas de um modo que confira a seus vencedores um grau de credibilidade que jamais teriam se vencesse qualquer outro debate sem o reconhecimento de uma testemunha atenta.
Da mesma forma que poucos contestam o valor daquele que vence uma competição esportiva, daquele que vence um jogo, o valor das idéias que vencerem um debate estruturado por regras mutuamente aceitas será reconhecido como jamais o seria em qualquer outro cenário possível.
É deste reconhecimento que o movimento liberal e conservador deverá construir sua credibilidade e capitalizá-la para seu ganho político.
Mas para dar início a este processo, para viabilizar o início da revolução liberal é preciso que sejam alcançados dois objetivos intelectuais:
1) Apresentar um modelo de debate estruturado, ou seja, um modelo baseado em critérios para decidir qual opinião deve prevalecer sobre outra. 2) Desenvolver uma proposta bem sucedida para tornar Debate Crítico uma atividade lucrativa com o propósito de divulgar sua pratica tão amplamente quanto possível.
Se estes dois objetivos intelectuais forem conquistados, então a Revolução Liberal Conservadora estará a meio caminho da vitória. Todavia, tais objetivos representam um grande desafio que seria digno de ser solucionado por um novo grupo de trabalho, ou uma nova escola de pensamento que ponha as duas questões acima como questões fundamentais para a economia e a política, entendendo a integridade das informações culturais como portadora de valor e significado econômico.
Pois não é apenas necessário estar certo, é preciso que as regras tornam esta certeza visível aos olhos de quem presencia o confronto entre as idéias.
E isto é um problema político e econômico.



[1] Mises, L., 1981 [1922], Socialism: An Economic and Sociological Analysis, trans. J. Kahane, available online at http://www.econlib.org/library/Mises/msStoc.html.

[2] Mises, L., 1949, Human Action: A Treatise on Economics, available online at http://www.mises.org/humanaction.asp.

[3] Böhm-Bawerk, Eugen von, "The Positive Theory of Capital and Its Critics," Quarterly Journal of Economics, vol. 9, (January), 1895, pp. 113-131. ver http://www.mises.org/content/bawerk.asp

[4] http://www.olavodecarvalho.org/bbawerk/rosto_bohm.htm

[5] http://www.jrnyquist.com/taam_2003_0403.htm

[6] ] http://www.jrnyquist.com/carvalho_2002_1022.htm

[7] http://www.olavodecarvalho.org/livros/negramsci.htm

[8] http://www.olavodecarvalho.org/semana/040627zh.htm

[9] http://www.netforcuba.org/Videos_Audios/venezuela-amenaza1.wmv

[10] http://www.netforcuba.org/Videos_Audios/venezuela-amenaza2.wmv

[11] "Salto del Guayrá — A presença do grupo guerrilheiro colombiano Forças Armadas Revoluncionárias da Colômbia (Farc) no Brasil não se restringe hoje apenas à montagem de bases estratégicas para o tráfico de drogas e armas na selva amazônica. As ações das Farc incluem o treinamento de criminosos e líderes de movimentos sociais, entre eles o Movimento dos Trabalhadores Sem Terra (MST). Os centros estão montados estrategicamente na fronteira do Brasil com o Paraguai. Relatórios sigilosos em poder de autoridades brasileiras e paraguaias registram a ocorrência de pelo menos três cursos sobre técnicas de guerrilha destinados a brasileiros, realizados este ano – em maio, julho e agosto – na região de Pindoty Porã, departamento de Canindeyú, no Paraguai, cidade na fronteira com o Mato Grosso do Sul e o Paraná."
Correio Braziliense 30 Outubro de 2005

[12 ] http://www.polibiobraga.com.br/?PAG=noticias_anteriores_detalhe.asp?ID=8263

[13 ] http://www.midiasemmascara.com.br/artigo.php?sid=4960

[14 ] http://www.olavodecarvalho.org/semana/060511jb.html

[15 ] http://www.midiasemmascara.com.br/artigo.php?sid=4851

[16] http://www.midiasemmascara.com.br/artigo.php?sid=4823

[17] http://www.acsp.com.br/seminario/index.html

[18] http://www.midiasemmascara.com.br/artigo.php?sid=4872

[19] Idem

[20] http://www.midiasemmascara.com.br/artigo.php?sid=4867


[21]
Murray N. Rothbard . was dean of the Austrian School. Este artigo é uma parte do primeiro capítulo do For a New Liberty: The Libertarian Manifesto.
http://www.mises.org/story/2123

[22] http://www.jonathangullible.com/mmedia/PhilosophyOfLiberty-portuguese_music.swf

[23] “Havia um outro erro dos pangermânicos que Hitler não iria cometer. Este erro consistia no fracasso quanto à consecução do apoio de pelo menos algumas das poderosas instituições estabelecidas da nação: se não a igreja, então o Exército, ou o Gabinete, ou o Chefe-de-Estado. A menos que um movimento político conquistasse tal apoio, percebia-o o jovem, seria difícil, senão impossível, que assumisse o poder. Foi precisamente tal apoio que Hitler teve a astúcia de conseguir em Berlim, nos dias cruciais de janeiro de 1933, e que tornou possível a ele e a seu Partido Nacional Socialista assumir o governo de uma grande nação”.

William L. Shirer, “Ascensão e Queda do Terceiro Reich”, Vol 1 - Civilização Brasileira , 1963, pp. 50.

[24] “Quando o Partido está fraco para o assalto direto ao poder, dizia Gramsci, deve formar um amplo ‘pacto social’ baseado no ‘consenso’, mas conservando para si a hegemonia, o primado das idéias e valores que soldam a aliança.”

http://www.olavodecarvalho.org/livros/negramsci.htm

[25] “E fazem isso sem nenhuma unidade doutrinal, antes curtindo gostosamente a nebulosidade e a indefinição cuja fecundidade estratégica e tática aprenderam com Antonio Gramsci.” http://www.olavodecarvalho.org/semana/060515dc.html

[26] “Os intelectuais desempenham por isso, na estratégia gramsciana, um papel de relevo.”

http://www.olavodecarvalho.org/livros/negramsci.htm

[27] http://www.olavodecarvalho.org/semana/051031dc.htm

[28] Uma tradução para o português da Teoria Austríaca dos Ciclos Econômicos pode ser lida em http://heliopereiriano.blogspot.com/2006/06/teoria-austraca-dos-ciclos-econmicos-1.html

[29] “O assunto dos argumentos demonstrativos foi discutido nas Analíticas, enquanto o dos argumentos dialéticos e críticos foi tratado noutra parte; agora passaremos a falar dos argumentos que se usam nas competições e debates. Antes de tudo, deveremos conhecer os vários fins visados por aqueles que argumentam como competidores e rivais encarniçados. Esses fins são em número de cinco: a refutação, o vício de raciocínio, o paradoxo, o solecismo, e em quinto lugar reduzir o adversário a impotência – isto é, forçá-lo a tartamudear ou repetir-se uma porção de vezes; ou, então, produzir a aparência de uma dessas coisas sem a realidade. Pois eles preferem, se possível, refutar cabalmente o outro, ou, na falta disso, demonstrar que ele cometeu algum erro de silogismo; em terceiro lugar, levá-lo a afirmar um paradoxo; em quarto, reduzi-lo a um solecismo, isto é, fazer com que ele, no curso do argumento, use uma expressão contrária a gramática; ou então, em último recurso, obrigá-lo a tartamudear “. Aristóteles, “Tópicos; Dos Argumentos Sofísticos”-Seleção de Textos de José Américo Motta Pessanha. São Paulo:Abril Cultural , 1978 (156-157)

[30] Smith Georg.
How to Defend Atheism Atheism: The Case Against God (Buffalo, NY: Prometheus, 1980)
http://www.infidels.org/library/modern/george_smith/defending.html